sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Darth Sidious (Imperador Palpatine)



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Darth Sidious (também conhecido como Palpatine) é o principal vilão da saga Star Wars. É interpretado pelo ator Ian McDiarmid e dublado no Brasil por Darcy Pedrosa (episódio 1).

Assim como Yoda, Palpatine tem muitos detalhes de seu passado não revelados. Na carreira política, ele começou como um simples senador que representava apenas o sistema Naboo, seu sistema natal. E o segredo de seu sucesso foi: Paciência Infinita. Nunca sequer alterando seu tom de voz, Palaptine foi progredindo, progredindo até se tornar Supremo Chanceler da República, dando apenas um passo para se tornar Imperador.

Já em sua "carreira" Sith, Sidious foi treinado nas artes Sith por Darth Plagueis, o Sábio, capaz de influenciar os midi-chlorians a ponto de criar vidar e enganar a morte. Sidious matou seu mestre enquanto ele dormia a a partir daí teve, ao contrário de muitos Sith, diversos aprendizes, que "coincidentemente" morriam em treinamento. Esses aprendizes são: Darth Maul, Darth Tyranus e Darth Vader.


História em cada Episódio
Em A Ameaça Fantasma, ele é um senador, do planeta Naboo que influencia o senado da república a fim de que ao final da crise de seu planeta, invadido pela Federação do Comércio (manipulada pelo próprio), ele torne-se Chanceler Supremo da Galáxia. Coisa que de fato, acontece, apesar da morte de seu aprendiz Darth Maul no conflito.
Em O Ataque dos Clones, recebe poderes extraordinários devido ao começo da guerra civil - a Guerra dos Clones. Guerra esta que foi estabelecida devido a pressão de um grupo separatista liderada pelo seu novo aprendiz, Darth Tyranus, conhecido como Conde Dooku.
Em A Vingança dos Sith, Sidious finalmente torna a República Galática no Império Galáctico. Consegue isso forjando uma suposta traição dos únicos que o poderiam destronar - os Cavaleiros Jedi. É iniciado um grande extermínio dos Jedi, liderado pelo seu terceiro e definitivo aprendiz, Darth Vader, outrora um Jedi conhecido como Anakin Skywalker.
Em Uma Nova Esperança, Sidious não aparece em nenhuma cena, apesar de ser citado por diversos personagens.
Em O Império Contra-Ataca, Palpatine aparece apenas em uma cena, onde dá odrens à Darth Vader para seduzir Luke Skywalker para o "Lado Negro" ou então matá-lo se não funcionar a primeira opção.
Em O Retorno de Jedi, o Imperador faz "encaixar" todos os seus planos de entregar as plantas da Estrela da Morte para os rebeldes e atraí-los para uma mortal armadilha. No fim do filme, ele assiste ao grande duelo de Darth Vader e Luke Skywalker. Quando vê que Luke não se entregaria, começa a lançar seus "raios da Força" nele, despertando a compaixão de vader, que então mata Palpatine.

Aprendizes Sith de Palpatine:
Darth Maul
Darth Tyranus
Darth Vader

Outros detalhes
O nome Sith de Palpatine - Darth Sidious - certamente veio da palavra "Insidious" que quer dizer "traiçoeiro, sedutor".O nome também tem certa semelhança com Dark Side ("Lado Negro", em inglês), e este por sua vez com Darkseid, o tirânico governante de Apokolips no Universo da DC Comics

George Lucas cita figuras como Adolf Hitler, Richard Nixon, Napoleão, Julius Caesar e Abraham Lincoln como influência na caracterização de Palpatine.

Apesar de sua aparência de fraco e ancião, Palpatine possui poderes extraordinários para um Jedi, ou até para um Sith. Na saga Star Wars, ele demonstrou ter uma enorme capacidade na criação de "Raios da Força" e na levitação de objetos com grande massa, além de sua habilidade inacreditável com o sabre de luz.

Durante sua carreira no Senado, Palpatine escreveu muitos e muitos livros sobre a arte da política, sobre guerra e sobre o "Lado Negro". Entre essas centenas de livros, Palpatine completou apenas três: "O Livro do Ódio - The Book of Anger", "A fraqueza dos inferiores - The Weakness of Inferiors" e "A Criação de Monstros - The Creation of Monsters". "O Livro do Ódio" é um manual de controle das emoções da Força; "A Fraqueza dos Inferiores" dá a instrução em controlar os povos com o poder e a influência inerentes na autoridade; e "A Criação de Monstros" explica como usar o poder Sith para criar monstros e derrotar os inimigos.

O Império liderado por Sidious dura por mais de duas décadas, mas é derrubado pela Aliança Rebelde na Batalha de Endor, na qual a segunda Estrela da Morte, estação espacial com poder de acabar com um planeta inteiro, é destruída. Pouco antes, dentro da estação, Sidious era morto por Anakin Skywalker, redimido de seus pecados pelo filho Luke Skywalker.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Darth_Sidious"

Darth Sidious (Imperador Palpatine)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Darth Sidious (também conhecido como Palpatine) é o principal vilão da saga Star Wars. É interpretado pelo ator Ian McDiarmid e dublado no Brasil por Darcy Pedrosa (episódio 1).

Assim como Yoda, Palpatine tem muitos detalhes de seu passado não revelados. Na carreira política, ele começou como um simples senador que representava apenas o sistema Naboo, seu sistema natal. E o segredo de seu sucesso foi: Paciência Infinita. Nunca sequer alterando seu tom de voz, Palaptine foi progredindo, progredindo até se tornar Supremo Chanceler da República, dando apenas um passo para se tornar Imperador.

Já em sua "carreira" Sith, Sidious foi treinado nas artes Sith por Darth Plagueis, o Sábio, um munn capaz de influenciar os midi-chlorians a ponto de criar vidar e enganar a morte. Sidious matou seu mestre enquanto ele dormia a a partir daí teve, ao contrário de muitos Sith, diversos aprendizes, que "coincidentemente" morriam em treinamento. Esses aprendizes são: Darth Maul, Darth Tyranus e Darth Vader.


História em cada Episódio
Em A Ameaça Fantasma, ele é um senador, do planeta Naboo que influencia o senado da república a fim de que ao final da crise de seu planeta, invadido pela Federação do Comércio (manipulada pelo próprio), ele torne-se Chanceler Supremo da Galáxia. Coisa que de fato, acontece, apesar da morte de seu aprendiz Darth Maul no conflito.
Em O Ataque dos Clones, recebe poderes extraordinários devido ao começo da guerra civil - a Guerra dos Clones. Guerra esta que foi estabelecida devido a pressão de um grupo separatista liderada pelo seu novo aprendiz, Darth Tyranus, conhecido como Conde Dooku.
Em A Vingança dos Sith, Sidious finalmente torna a República Galática no Império Galáctico. Consegue isso forjando uma suposta traição dos únicos que o poderiam destronar - os Cavaleiros Jedi. É iniciado um grande extermínio dos Jedi, liderado pelo seu terceiro e definitivo aprendiz, Darth Vader, outrora um Jedi conhecido como Anakin Skywalker.
Em Uma Nova Esperança, Sidious não aparece em nenhuma cena, apesar de ser citado por diversos personagens.
Em O Império Contra-Ataca, Palpatine aparece apenas em uma cena, onde dá odrens à Darth Vader para seduzir Luke Skywalker para o "Lado Negro" ou então matá-lo se não funcionar a primeira opção.
Em O Retorno de Jedi, o Imperador faz "encaixar" todos os seus planos de entregar as plantas da Estrela da Morte para os rebeldes e atraí-los para uma mortal armadilha. No fim do filme, ele assiste ao grande duelo de Darth Vader e Luke Skywalker. Quando vê que Luke não se entregaria, começa a lançar seus "raios da Força" nele, despertando a compaixão de vader, que então mata Palpatine.

Aprendizes Sith de Palpatine:

Darth Maul
Darth Tyranus
Darth Vader

Outros detalhes
O nome Sith de Palpatine - Darth Sidious - certamente veio da palavra "Insidious" que quer dizer "traiçoeiro, sedutor".O nome também tem certa semelhança com Dark Side ("Lado Negro", em inglês), e este por sua vez com Darkseid, o tirânico governante de Apokolips no Universo da DC Comics

George Lucas cita figuras como Adolf Hitler, Richard Nixon, Napoleão, Julius Caesar e Abraham Lincoln como influência na caracterização de Palpatine.

Apesar de sua aparência de fraco e ancião, Palpatine possui poderes extraordinários para um Jedi, ou até para um Sith. Na saga Star Wars, ele demonstrou ter uma enorme capacidade na criação de "Raios da Força" e na levitação de objetos com grande massa, além de sua habilidade inacreditável com o sabre de luz.

Durante sua carreira no Senado, Palpatine escreveu muitos e muitos livros sobre a arte da política, sobre guerra e sobre o "Lado Negro". Entre essas centenas de livros, Palpatine completou apenas três: "O Livro do Ódio - The Book of Anger", "A fraqueza dos inferiores - The Weakness of Inferiors" e "A Criação de Monstros - The Creation of Monsters". "O Livro do Ódio" é um manual de controle das emoções da Força; "A Fraqueza dos Inferiores" dá a instrução em controlar os povos com o poder e a influência inerentes na autoridade; e "A Criação de Monstros" explica como usar o poder Sith para criar monstros e derrotar os inimigos.

O Império liderado por Sidious dura por mais de duas décadas, mas é derrubado pela Aliança Rebelde na Batalha de Endor, na qual a segunda Estrela da Morte, estação espacial com poder de acabar com um planeta inteiro, é destruída. Pouco antes, dentro da estação, Sidious era morto por Anakin Skywalker, redimido de seus pecados pelo filho Luke Skywalker.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Darth_Sidious"

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Coração de Mãe


Sempre cabe mais um quando se usa Rexona.

Meu nome é Mort. Ed Mort.

Retirado do livro ED MORT E OUTRAS HISTÓRIAS - Luis Fernando Veríssimo, 1979

As aventuras de um Detetive Brasileiro.

Não leva nem 5 minutos para ler e pode ter certeza que você não se arrependerá.

A armadilha

Meu nome é Mort. Ed Mort. Sou detetive particular. Pelo menos isso é o que está escrito numa plaqueta na minha porta. Estava sem trabalho há meses. Meu último caso tinha sido um flagrante de adultério. Fotografias e tudo. Quando não me pagaram, vendi as fotografias. Eu sou assim. Duro. Em todos os sentidos. O aluguel da minha sala ― o apelido que eu dou para este cubículo que ocupo, entre uma escola de cabeleireiros e uma pastelaria em alguma galeria de Copacabana ― estava atrasado. Meu 38 estava empenhado. Minha gata me deixara por um delegado. A sala estava cheia de baratas. E o pior é que elas se reuniam num canto para rir de mim. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.
Eu tinha saído para ver se a plaqueta ainda estava no lugar. Nesta galeria roubam tudo. Abriram uma firma de vigilância particular do lado da boutique de bolsas e nós pensamos que a coisa ia melhorar. A firma foi assaltada sete vezes e se mudou. Voltei para dentro da sala e me preparei para ler o jornal de novo. Era uma quinta e o jornal era de terça. De 73.
Havia uma chance de o telefone tocar. Muito remota, porque ele estava desligado há dois meses. Falta de pagamento. As baratas, pelo menos, se divertiam. Foi quando ela entrou na sala.
Entrou em etapas. Primeiro a frente. Cinco minutos depois chegou o resto. Ela já tinha começado a falar há meia hora, quando consegui levantar os olhos para o seu rosto. Linda. Tentei acompanhar a sua história. Algo sobre um marido desaparecido. Pensei em perguntar se ela tinha procurado bem dentro da blusa, mas ela podia não entender. Era uma cliente. Ofereci a minha cadeira para ela sentar e sentei na mesa. Primeiro, para poder olhar o decote de cima. Segundo, porque não tinha outra cadeira. Ela continuava a falar.
O marido tinha desaparecido. Ela não queria avisar a polícia para não causar um escândalo. De olho na sua blusa, perguntei:
― O que vocês querem que eu faça?
― Vocês?
― Você. A senhora.
Ela queria que eu investigasse o desaparecimento. Me deu uma fotografia do marido. Nomes. Endereços. Amigos dele. O lugar onde ele trabalhava. Alguma pergunta?
― Preciso ser indiscreto. Pense em mim como um padre.
Ela fez um esforço, mas acho que não conseguiu. Mas me mandou continuar.
― Vocês se davam bem? Não tinham brigado?
Ela baixou os olhos. Por alguns minutos, ficamos os dois olhando para a mesma coisa. Aí ela confessou que o marido não a queria mais. Tinha hábitos estranhos. Gostava de coisas exóticas.
― Sexualmente falando, entende? ― disse ela, falando sexualmente.
Pensei em dizer que, se ela aceitasse um similar, não precisava procurar mais. Eu estava ali, e a queria. Mas precisava do dinheiro. Não daria essa alegria às baratas. Comecei a investigação. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.
Não foi difícil descobrir que o marido a enganava regularmente. Todos os amigos dele tinham histórias para contar. E todos terminavam a história sacudindo a cabeça e dizendo a mesma coisa: “E isso com o mulherão que ele tem em casa...” Me contaram que ele tinha começado a freqüentar massagistas.
― Massagistas?
― Você sabe. Essas que anunciam nos jornais...
Era uma pista. Empenhei minha coleção de Bic e comprei um jornal do dia. Comecei com “Tânia, faço de tudo” e terminei com “Jussimar, banhos de óleo e fricção musical”. Duas semanas de investigação diária. Me fingia de cliente. Pagava tudo. Como Linda ― minha cliente se chamava Linda ― não me deu nenhum adiantamento, tive que vender tudo. A mesa. A cadeira. Tudo. Finalmente assaltei a pastelaria. Eu sou assim. Quando pego um caso vou até o fim.
Só faltava um nome na minha lista de massagistas. “Satisfação garantida. Técnicas turcas e orientais. Sandrinha Dengue-Dengue.” Era uma casa. Na frente, um vestíbulo e uma recepcionista. Entrei arrastando os pés. As duas semanas de investigação tinham exigido muito de mim. (Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.) A recepcionista perguntou se eu estava ali para a massagem. Pensei em responder que não; que estava ali para rearmamento moral. Mas respondi que sim. Que espécie de massagem?
― Tudo o que eu tenho direito. Técnicas turcas e orientais. Um completo. A Sandrinha saberá o que fazer.
A recepcionista sorriu, apertou um botão na sua mesa, e um alçapão se abriu sob os meus pés. Cai num porão infecto. Em cima de alguém, que desmaiou. O porão estava cheio. Depois de me acostumar com a escuridão, olhei em volta. Só havia homens. O que era aquilo? Em resposta, só ouvi gemidos. Finalmente, alguém se animou a falar. Todos tinham vindo àquele endereço atrás da Sandrinha Dengue-Dengue. E todos tinham caído pelo alçapão.
― Mas por quê?
― Não sei ― respondeu um dos homens, que pela barba e o desânimo já estava ali há dias. ― Mas de hora em hora, toca uma marcha e uma mulher começa a nos xingar pelo alto-falante. Nos chama de machistas, de porcos chovinistas, de exploradores de mulheres, de sexistas.
― Já sei. É uma armadilha feminista!
Os outros concordaram com gemidos. Era uma armadilha perfeita. Quem vinha ver a Sandrinha Dengue-Dengue não dizia nada para ninguém. Desaparecia e ninguém saberia onde procurar. Perguntei pelo marido da Linda. Chamei seu nome. Nada. Alguém lembrou que podia ser o cara que estava embaixo de mim, desmaiado. Eu o acordei. Era ele mesmo. Dei-lhe um soco que o fez dormir de novo. O safado me fizera cair na armadilha. E com o mulherão que tinha em casa!
Passei uma semana no porão, sentado na cabeça do safado. Eu sou assim. Sem comer nada, mas já estava acostumado. E sendo catequizado de hora em hora. No fim de uma semana nos soltaram, com ordens de nunca mais procurar massagistas e não dizer nada para ninguém, senão nossos nomes seriam publicados, mulheres e filhos ficariam sabendo. Que nos servisse de lição.
Devolvi o marido para Linda. Na despedida ainda lhe dei um tapa na orelha. Linda me olhou feio. As baratas apontam para mim e rolam de tanto rir. Linda não me pagou. Na minha sala agora só tem o telefone e o jornal de 73, no chão. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta. E roubaram a plaqueta.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Jeitinho Brasileiro Conquistando o Mundo

Vai lá tomar uma Vodca

Mais um que foi seduzido pelo Lado Negro da Força


segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Diário de um quarentão na Academia


Encontrei faz um tempão no http://www.mdig.com.br. Mesmo sendo velho, é muito divertido.


Acabei de completar 40 anos. Minha terceira esposa presenteou-me com uma semana de treinamento físico na melhor academia daqui. Bem, estou em excelente forma mas achei boa idéia dar uma malhada para diminuir a "barriguinha de cerveja". Fiz reserva com a "personal trainner" Marcinha, modelo de 26 anos e instrutora de Aeróbica. Foi-me recomendado levar um diário para documentar meu progresso, transcrito a seguir:

Segunda: Com muita dificuldade levantei-me as 6 da manhã. O esforço valeu a pena, Marcinha parecia uma deusa grega: ruiva, olhos azuis, grande sorriso, lábios carnudos e corpo escultural. Inicialmente, me fez um tour, mostrando os aparelhos. Comecei pela bicicleta. Ela me tomou o pulso, depois de 5 minutos, e se alarmou, pois estava muito acelerado. Não era a bicicleta senão ela, vestida com uma malha de lycra coladinha. Desfrutei do exercício. Ela me motiva muito, apesar da dor na barriga, de tanto encolhê-la, toda vez que ela passa perto de mim.

Terça: Tomei café e fui para a academia. Marcinha estava mais linda que nunca. Comecei a levantar uma barra de metal. Depois se atreveu a por pesos!!! Minhas pernas estavam debilitadas, mas consegui completar UM QUILÔMETRO. O sorriso arrebatador de Marcinha convenceu-me de que todo exercício havia valido a pena... era uma nova vida para mim.

Quarta: A única forma como consegui escovar os dentes, foi colocando a escova sobre a pia e movendo a cabeça para os lados. Dirigir também não foi fácil: estender os braço para mudar as marchas era um esforço digno de Hércules, doía o peito e minhas panturrilhas ardiam toda vez que pisava na embreagem. Fisicamente impossibilitado, estacionei meu carro na vaga para deficientes físicos, até porquê, saí mancando...
Marcinha estava com a voz um pouco aguda a essas horas da manhã e quando gritava me incomodava muito. Meu corpo doeu inteiro quando ela me colocou um cinto para fazer escalada. Para que merda alguém inventa um treco para se escalar quando isso já está obsoleto com os elevadores? Marcinha me disse que isso me ajudaria a ficar em forma e desfrutar a vida... ou alguma dessas merdas de promessas.

Quinta: Marcinha estava me esperando com seus odiosos dentes de vampiro escroto. Cheguei meia hora atrasado: foi o tempo que demorei para colocar os sapatos.
A desgraçada da Marcinha me colocou para trabalhar com os pesos. Quando se distraiu, saí correndo e me escondi no banheiro. Mandou um outro treinador me buscar e como castigo mandou-me para a máquina de remar... me fodi, lindamente.

Sexta: Odeio a desgraçada da Marcinha. Estúpida, magrela, anêmica, chata e feminista sem cérebro! Se houvesse uma parte do meu corpo que podia se mover sem uma dor angustiante, eu partiria no meio a vaca que pariu essa desgraçada xexelenta.
Marcinha quis que eu trabalhasse meus tríceps... EU NEM SEI O QUE É ESSA PORRA, CARVALHO!!! E se não bastasse me colocar o peso para que o levantasse, me colocou aquelas merdas das barras... A bicicleta me fez desmaiar e acordei na cama de uma nutricionista, uma idiota com cara de mal-comida que me deu uma catequese de alimentação saudável, claro.

Sábado: A lazarenta da Marcinha me deixou uma mensagem no celular com sua vozinha de lésbica assumida, perguntando-me por que eu não fui. Só com a vozinha me deu gana de quebrar o celular, porém não tinha certeza se teria força suficiente para levantá-lo, inclusive para apertar os botões do controle remoto da tevê estava difícil...

Domingo: Pedi ao vizinho para ir à missa agradecer a Deus por essa semana que terminou. Também rezei para que o ano que vem, a desgraçada e infeliz da minha quarta esposa seja mais criativa e me presenteie com algo um pouco mais divertido, como um tratamento dentário de canal, um cateterismo ou até mesmo um exame de próstata.